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GLP como energia alternativa ganha Prêmio de Inovação
São Paulo 16/2/2021 – O projeto representa uma oportunidade de testarmos outros usos para o GLP no país.
GLP pode ser mais econômico que energia elétrica entre 50% e 80%
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi utilizado para ajudar no combate da pandemia da COVID-19 como fonte de energia para acender luzes e aquecer a água dos chuveiros utilizados por profissionais de saúde. Além de inovar, o GLP obteve uma economia de custos em relação às tarifas de energia elétrica, dentro e fora dos horários de pico de, respectivamente, 54,5% e 86%, em ambas condições de consumo. Trata-se do projeto de higienização dos profissionais da saúde HU-HUMAP/Ebserh (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) que acaba ser reconhecido com o Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia 2020. Liderado pela Copagaz, o projeto foi vencedor na categoria “Novas Aplicações do GLP”.
Foram desenvolvidas estruturas provisórias (containers provisórios) dotadas de suprimento de energia elétrica e água aquecida produzidas por gerador a gás. Havia duchas e lavatórios quentes, compostos com bombas de pressurização e aquecedores de água, iluminação e ventilação interna do container e iluminação externa do pátio. Também foi disponibilizado uma lavadora de alta pressão dedicada para lavar e desinfetar as entradas e alamedas do hospital universitário, com toda infraestrutura das instalações industriais e recipientes transportáveis, para alimentação dos equipamentos Green Gear através do GLP.
O processo de higienização e trocas de vestimentas aconteceu nas áreas secas dos containers, nos momentos de entrada e saída dos turnos de trabalho do hospital, mitigando as ocorrências de situações de infecção hospitalar que poderiam agravar o tratamento de pacientes já debilitados pela COVID-19.
Como o uso de GLP para geração de eletricidade é proibido por lei no Brasil, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) autorizou em função da pandemia em caráter excepcional. “A lei existente é da época da Guerra do Golfo e assumia como premissa a dependência de um único fornecedor e não autossuficiência. Não dependo só da Petrobras, compro a molécula importada da Bolívia desde o ano passado”, argumenta Antônio Carlos Turqueto”, CEO da Copagaz. “O projeto representa uma oportunidade de testarmos outros usos para o GLP no país.”
O projeto foi realizado de maio a outubro de 2020, utilizando gás importado da Bolívia, em uma parceria da UFMS com a Copagaz e o Grupo Cavagna.
Website: http://www.copagaz.com.br