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Cinco motivos para proteger a pele durante o verão

Dermatologista ensina quais os principais cuidados para evitar as doenças da pele mais comuns na estação

A temporada de calor é o momento de maior exposição solar e maior risco aos efeitos nocivos dos raios ultravioletas. No verão, as pessoas suam mais, o que contribui para a proliferação de fungos e bactérias. Mas o maior inimigo da saúde no verão ainda é a exposição solar em horários impróprios e sem o uso adequado de proteção. “É importante ressaltar a importância do uso do filtro solar, que se não for utilizado conforme as recomendações, pode levar a doenças graves como o câncer da pele”, alerta Cristiano Kakihara, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Com a ajuda do médico, listamos os 5 problemas mais comuns dessa época do ano, as causas e como podem ser tratadas:

1. Herpes labial: o herpes é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex e é mais comum que a doença se manifeste no verão. O vírus atravessa a pele e, percorrendo um nervo, se instala no organismo de forma latente, até que fique reativo. Isso pode ocorrer devido a exposição solar intensa, fadiga física e mental, estresse emocional, febre ou outras infecções que diminuam a resistência orgânica. As lesões podem aparecer na gengiva, na boca, na garganta ou na pele. O tratamento é feito com a administração de medicamentos orais e tópicos antivirais.

2. Melanose solar: são manchas provocadas pelo dano causado pelo sol na pele ao longo dos anos, por isso as melanoses solares são mais comuns em pessoas de idade. Daí o nome “mancha senil”.  O dano solar acumulado ao longo dos anos induz ao aumento da atividade do melanócito, que é a célula que produz o pigmento que dá cor à pele, provocando o escurecimento cutâneo. O tratamento pode ser feito de várias maneiras, entre as opções estão a luz intensa pulsada, os LASERs, a crioterapia e os peelings químicos. Os resultados costumam ser bons, desde que a técnica seja empregada de forma adequada.

3. Queimaduras solares: produzida pela superexposição à radiação ultravioleta (UV) dos raios solares. Essa condição ocorre quando a radiação UV incidente excede a capacidade de proteção da melanina na pele.  As queimaduras solares podem, a longo prazo, contribuir para o desenvolvimento de câncer de pele, tipo mais comum entre todos os cânceres. Uma vez que a pele já sofreu a queimadura solar, nada vai reverter a ação prejudicial causada pelo sol; todo e qualquer tratamento a ser instituído visa apenas o alívio dos sintomas como ardência e ressecamento. E, para que este processo seja evitado, deve-se fazer uso do protetor solar, roupas tecidos especiais e chapéus. Além disso, deve-se limitar o tempo de exposição solar, especialmente durante o período de 10h às 16h e repetir a aplicação do filtro solar a cada 2-3 horas.

4. Micoses: a pitiríase versicolor é uma micose vulgarmente conhecida como “micose de praia” ou “pano branco” mas, ao contrário do que se pensa, não é adquirida na praia ou piscina. O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e, em algumas delas, é capaz de se desenvolver provocando a doença. O aparecimento das manchas muitas vezes é notado poucos dias após a exposição solar, porque nas áreas da pele afetadas pela micose, a pele não se bronzeia, deixando as manchas mais evidentes. O tratamento indicado é feito com administração de medicamentos de uso oral, associado ao uso de sabonetes, xampus, loções, sprays ou cremes, dependendo do grau de comprometimento da pele. Como a doença é causada por um fungo, é possível que a micose volte a aparecer, mesmo após um tratamento bem sucedido. Para evitar a micose o mais indicado é não deixar a pele úmida ou em contato com a umidade.

5. Câncer de pele: é o tipo de tumor mais incidente na população em todo o mundo. Cerca de 25% dos cânceres do corpo humano são de pele. Ele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. O melanoma pode ocorrer na pele, olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal, nas membranas mucosas e genitais. As áreas mais comuns são o dorso para os homens e os braços e pernas para as mulheres. Os primeiros sinais e sintomas de melanoma são, geralmente: uma mudança em uma mancha ou pinta persistente; o desenvolvimento de uma nova mancha ou pinta bem pigmentada e de aparência incomum; sangramento e a não cicatrização da área. É preciso consultar um médico dermatologista para decidir sobre o melhor protocolo de tratamento para cada caso. O mais importante, no entanto, é a prevenção. Usar filtro solar com fator de proteção de, no mínimo 30, regularmente, contribui para o não aparecimento da doença.

Mais informações em: www.ageimagem.com.br

Website: https://cristianokakihara.com.br/

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